quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Aviso aos navegantes

Alguns desmiolados vez por outra entram aqui para vociferar contra opiniões, notícias ou pessoas retratadas nos textos. Covardes, não assinam o que escrevem. Encobertos pelo anonimato, encorajam-se a distribuir bofetes, quase sempre terminando por punir a indefesa língua portuguesa.

Mas um aviso aos navegantes que o mar da indiferença há de engolir: o destino de seus desairosos comentários é a lata do lixo. Assim, caso os queiram ver publicados, recomendo que assinem embaixo - e preparem a fuça para o revide.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Diretor do Depasa denuncia tentativa de violação de domicílio

Um homem com uma filmadora tentou entrar na casa de Gildo Cesar para filmar obra

O diretor-presidente do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Gildo Cesar Rocha, registrou ontem boletim de ocorrência no Departamento de Inteligência de Polícia Civil (DIPC) por violação de domicílio. A polícia vai apurar os fatos e já sabe que o homem com uma filmadora que tentou entrar na residência do diretor do Depasa estava em um carro que pertence ao agente penitenciário Joabe Lira de Queiroz, presidente da juventude estadual do PSDB.

Segundo o denunciante, por volta das 10 horas de sexta-feira a sogra, Almira Lopes das Neves, que mora com ele, atendeu a um homem que portava uma câmera filmadora. Ele se dizia funcionário da TV Rio Branco e queria entrar no imóvel, no bairro Bosque, para filmar as obras que estão sendo realizadas no local. Impedido por Almira, o sujeito tentou entrar no quintal da residência de Gildo Cesar pela casa do vizinho, mas também foi contido pelo pedreiro José Hildo Chagas Portela.

Em seguida, o suposto cinegrafista do SBT entrou em um FOX estacionado nas proximidades. A placa do veículo, MZS 7569, foi anotada e se descobriu que o proprietário é Joabe Lira de Queiroz, ligado ao PSDB Jovem do Acre.

A direção da TV Rio Branco negou que algum de seus cinegrafistas fora encarregado de fazer imagens da casa do diretor-presidente do Depasa.

Apuração

A polícia informou a Gildo Cesar que Joabe será intimado a prestar esclarecimentos. Ele terá de explicar por que seu carro transportava alguém que possivelmente usou de falsidade ideológica para registrar imagens da residência do diretor do Depasa. O delegado encarregado do caso também vai apurar se era o próprio Joabe Lira quem estava ao volante naquele momento.

“Quero saber o que essas pessoas queriam filmar na minha residência. O processo eleitoral nem começou e um fato preocupante, com evidente cunho político, precisa ser apurado pela polícia”, disse Gildo Cesar logo depois de ter saído da delegacia.

Pensamento do dia

Pessoas dissimuladas, levianas e ingratas fazem parte de minhas frustrações apenas quando devotei a elas o melhor de mim. Porém, nada no mundo fantástico do sensível se perde para quem doa - apenas para os que nunca aprenderão a receber.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Flaviano Melo lidera gastos na Câmara Federal

Tucano Marcio Bittar apresentou as maiores despesas com divulgação (R$ 105.730,67) e consultoria (R$ 97 mil)

Levantamento feito pelo site UOL revela que Flaviano Melo (PMDB) é o recordista de gastos entre os oito deputados federais acreanos neste primeiro ano legislativo. Ele foi reembolsado em R$ 336.380,93, entre fevereiro e dezembro de 2011, por despesas com passagens aéreas, telefonia, serviços postais, consultoria, manutenção de escritório e combustíveis, entre outros.

Taumaturgo Lima (PT) é o vice-líder no rol dos gastadores, com direito a reembolso de R$ 320.871,57. Em seguida aparece a deputada Antônia Lúcia (PSC), com gastos que somam R$ 318.808,19, e em quarto, coladinho nela, Marcio Bittar (PSDB), cujos gastos somaram R$ 317.456,37.

Um detalhe que chama a atenção no caso do parlamentar tucano, porém, são as despesas com divulgação e consultoria, nos quais ele foi o campeão. Marcio torrou R$ 105 mil em divulgação e exatos R$ 97 mil em consultoria. Neste último item, Gladson Cameli (PP), o sexto da lista, e Sibá Machado (PT), o sétimo, não apresentaram gastos.

No item telefonia, a deputada federal Perpétua Almeida, do PCdoB, liderou a lista de gastadores, com direito a ressarcimento de R$ 75.262,17. Em seguida aparece Gladson Cameli (R$ 45.295,47), Flaviano Melo (R$ 41.442,56), e Marcio Bittar (R$ 33.688,03). O que menos gastou em telefonemas foi o petista Taumaturgo Lima (R$ 15.914,79).

Ressalte-se que o quarto colocado no rol dos que mais gostam de falar ao telefone – o deputado Marcio Bittar – até o fim do ano passado possuía celular e internet em nome de terceiros. Ao guindar-se à Câmara Federal, ele teve o cuidado de transferir esses serviços para o próprio nome, pois assim pôde exigir o reembolso dos gastos.

Números
Segundo o UOL, os reembolsos ainda devem aumentar porque os deputados têm até três meses depois da emissão da nota para informar despesas. Março é prazo final para as atualizações dos gastos dos parlamentares federais.

Os 513 deputados brasileiros custaram ao país 135,4 milhões, o que corresponde ao pagamento de 193 mil benefícios básicos do programa Bolsa Família, fixados em R$ 70. Esse valor não inclui os salários, de R$ 26,7 mil.

Os mais de R$ 2,33 milhões que custaram os deputados acreanos ao contribuinte seriam suficientes pagar remunerar 3.751 trabalhadores brasileiros que receberão o novo mínimo de R$ 622 a partir do dia 1° de fevereiro ou pagar o Bolsa Família a mais de 33 mil beneficiários do programa.

Reembolso a deputados federais e uma lembrança do Sr. Marcio Bittar

Do Site UOL

A Câmara dos Deputados usou R$ 135,4 milhões para reembolsar os políticos por despesas de mandato de fevereiro a dezembro de 2011. O levantamento feito pelo UOL tem base em informações da cota de atividade parlamentar fornecidas desde o início da atual legislatura. Esse valor equivale a pouco mais de 193 mil benefícios básicos do programa Bolsa Família, fixados em R$ 70.

A cota parlamentar não inclui o salário mensal de R$ 26,7 mil. Os reembolsos ainda devem aumentar porque os deputados têm até três meses após a emissão da nota fiscal para informarem os gastos –e pode haver atualizações até março. O levantamento do UOL usou informações disponíveis no site da Câmara até 9 de janeiro de 2012.

Íntegra aqui.

Meu comentário: A matéria me fez lembrar o deputado Marcio Bittar (PSDB), que nas campanhas de 2004, 2006 e 2010 nunca teve telefone (fixo ou móvel) e internet em seu nome. Bastou, porém, eleger-se deputado federal que providenciou a transferência sob a única razão de que os seus gastos pessoais são custeados pelo contribuinte, em forma de reembolso. E foi como ouvir um insulto pessoal no dia em que ele combinava a manobra com a mulher, Marcia Bittar, e esta perguntou se os gastos com o celular dela também poderiam ser ressarcidos pela Câmara.

Ministério Público propõe ação contra Major Rocha e Sargento Vieira por improbidade administrativa

O Ministério Público do Estado (MPE) propôs ação civil por improbidade administrativa contra o deputado Major Wherles Rocha (PSDB) e o vereador Sargento Vieira (PPS). Os dois são acusados pelos promotores do MPE de simular o aluguel de um veículo para justificar o uso da verba de gabinete à qual os 14 vereadores da capital têm direito, no valor de R$ 15 mil mensais cada um.

Segundo o órgão, a caminhonete L200, Mitsubishi, cor branca e placa MZY 2310, supostamente de propriedade do deputado Wherles Rocha, foi alugada por R$ 2 mil por mês para prestar serviços ao gabinete do sargento e vereador Francisco Alves Vieira. Só que o veículo ficava à disposição da Associação dos Militares do Acre (AME), cujo então presidente era Natalício Braga.

“Ocorre que o mencionado veículo nunca realizou os serviços para os quais fora ‘ficticiamente’ locado”, sustenta a ação. O real proprietário da caminhonete era a AME, e os promotores constataram que ela circulava com identificação da entidade.

O MPE afirma ainda que a locação do veículo pelo vereador foi uma forma de “promover o enriquecimento ilícito” do deputado Major Rocha. A transação se estendeu por um período de dez meses, entre março e dezembro de 2009. O órgão apurou também que a caminhonete era constantemente abastecida no Auto Posto Rio Branco, de propriedade de um tio do parlamentar estadual.

Para os promotores públicos, a transação foi ilegal e feita “somente com o fito de malbaratar o erário público e promover o enriquecimento sem causa” do deputado tucano. Eles pedem que Rocha e Vieira sejam responsabilizados por conduta desonesta.

Notas fiscais e inverdades

Nas notas fiscais fornecidas pelo vereador, o órgão constatou o que denominou “erro de digitação ou tentativa de ludibriar os promotores”, já que em cinco delas o número da placa do veículo não correspondia à da caminhonete. Em algumas delas estava grafado “NAB 2110” e em outra apenas “NAB 231”.

O MPE assegura ainda que Wherles Rocha tinha conhecimento da fraude e contribuiu com ela. “Dessa forma, [Wherles Rocha] atestou inverdades, uma vez que seria impossível a este acordar prestação de serviços de locação com veículo que não estava em sua posse e que, portanto, não poderia dele dispor”, afirma o texto do MPE.

Pedido de punição

Se acatada pela Justiça a ação do MPE, o vereador Sargento Vieira e o deputado Major Rocha terão de devolver aos cofres públicos os R$ 20 mil “ilicitamente acrescidos” aos patrimônios pessoais, além de pagamento de multa estipulada em três vezes o valor do prejuízo causado. O MPE também quer a suspensão dos direitos políticos dos parlamentares por no mínimo oito anos.

Ambos também estarão proibidos de contratar com o Poder Público ou receber “benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios”, direta ou indiretamente.

A reportagem do Página 20 tentou ontem à tarde contato com o deputado tucano pelo celular 81*2-1**3, mas as ligações caíam na caixa de mensagem. O vereador Sargento Vieira também não foi localizado para dar sua versão sobre os fatos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sim, agora eu te conheço, Marcio!



Gosto principalmente do final, quando ele fala em "coração de verdade"!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Documentos apontam suspeita de fraude em licitação da prefeitura de Cruzeiro do Sul

Os promotores do Ministério Público Estadual têm em mãos uma grave denúncia contra a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Trata-se de documentos que apontam suposta fraude em licitação pública na compra de asfalto. A empresa J. B. Correia e CIA LTDA foi beneficiada indevidamente com dispensa de licitação. Os valores envolvidos chegam a quase R$ 360 mil.

No dia 28 de fevereiro de 2011, o gabinete do prefeito Vagner Sales (PMDB) recebeu despacho com a cotação de preços das empresas Petrobras Distribuidora SA e Alternativa Distribuidora Ltda. Os preços da tonelada de asfalto entre uma e outra é muito discrepante, o que habilitou a estatal a fornecer o material para pavimentação asfáltica da cidade.

Onze dias depois, o prefeito Vagner Sales assinou o decreto de número 58 autorizando a compra, com dispensa de licitação, de cimento asfáltico, emulsão asfáltica e asfalto diluído da Petrobras, sediada na cidade de Manaus, no Amazonas.

No dia 4 de abril, o Diário Oficial do Estado publicou a dispensa de licitação autorizada pela prefeitura de Cruzeiro do Sul. Mas, um detalhe chamou a atenção do economista Rafael Dene, autor do levantamento: a autorização de compra incluía a empresa J. B. Correia e CIA LTDA.

Em dois despachos, o prefeito Vagner Sales autorizava a empresa a fornecer, junto com a Petrobras, parte dos insumos exigidos para a pavimentação asfáltica no município. Com apenas uma canetada de Sales, a empresa faturou dois contratos – um de R$ 74,5 mil e outro de R$ 283,4 mil.

“Como a dispensa de licitação fora dada para a estatal brasileira, a J. B. Correia foi incluída indevidamente no processo de compra e venda”, sustenta Rafael Dene.

Sem resposta

Dene protocolou a denúncia no Ministério Público Estadual (MPE) de Cruzeiro do Sul, junto com várias outras contra o prefeito. A primeira delas, por suspeita de nepotismo, ainda não recebeu resposta do MPE.

A lentidão do MPE de Cruzeiro é tamanha nesses casos, que o economista pensa em recorrer ao Ministério Público Federal contra o prefeito Vagner Sales.

“O que está em jogo é dinheiro público, e o prefeito Vagner Sales foi eleito para gerir bem esses recursos”, conclui Dene.