Lêdo Ivo
Tudo o que ganhei se desfez no ar como uma metáfora.
Agora só guardo o que perdi:
o vento que soprava na colina,
a neve que caía no aeroporto
e o teu púbis dourado, o teu púbis dourado.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Entre o risível e o dorido
Situo entre o risível e o dorido a indicação da secretária de Segurança Pública, Marcia Regina, para fazer parte da equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff (PT). No início, a julgar pelo fato de Dilma ter nomeado a cabeleireira para função idêntica, não vi nada de mais em Dona Marcia aproveitar o ensejo e incrementar o visual, fazendo jus ao carinhoso epíteto de "Barbie" que ganhou entre os subordinados. Mas quando li que ela teria muito a contribuir com as experiências do futuro governo na área da Segurança Pública, o riso secou-me na cara e senti uma dor aguda na região abdominal.
Os eventos recentes sobre a lamentável atuação do crime organizado no Rio de Janeiro agravam-me a impressão de que será quase nula a contribuição de dona Marcia Regina ao futuro governo. Se não damos conta da incipiência de nossos marginais, como poderíamos instruir os outros sobre como lidar com as poderosas organizações criminosas?
No máximo, Dona Marcia Regina poderá ensinar a seus iguais como esconder o jogo da sociedade quando o assunto são as estatísticas da pasta que ela coordena. Alguém aí se lembra da última vez que os números da Segurança foram divulgados pelos jornais? Eu, sim: foi na época em que a Dra. Salete Maia respondia pela secretaria estadual, e com recursos do Programa Nacional de Segurança Pública, de FHC, conseguiu investir no aparelhamento das polícias e aumentar a eficiência do combate à criminalidade.
É claro que a iniciativa de esconder o jogo não foi de Dona Marcia Regina. Ela apenas segue as regras que encontrou ao aceitar o cargo. Pensando bem, nem mesmo esse macete ela poderá ensinar aos aliados do Planalto. Quem se der ao trabalho de visitar o site do Ministério da Justiça verá que o governo federal não atualiza os dados da Segurança Pública do país desde dezembro de 2005.
Os eventos recentes sobre a lamentável atuação do crime organizado no Rio de Janeiro agravam-me a impressão de que será quase nula a contribuição de dona Marcia Regina ao futuro governo. Se não damos conta da incipiência de nossos marginais, como poderíamos instruir os outros sobre como lidar com as poderosas organizações criminosas?
No máximo, Dona Marcia Regina poderá ensinar a seus iguais como esconder o jogo da sociedade quando o assunto são as estatísticas da pasta que ela coordena. Alguém aí se lembra da última vez que os números da Segurança foram divulgados pelos jornais? Eu, sim: foi na época em que a Dra. Salete Maia respondia pela secretaria estadual, e com recursos do Programa Nacional de Segurança Pública, de FHC, conseguiu investir no aparelhamento das polícias e aumentar a eficiência do combate à criminalidade.
É claro que a iniciativa de esconder o jogo não foi de Dona Marcia Regina. Ela apenas segue as regras que encontrou ao aceitar o cargo. Pensando bem, nem mesmo esse macete ela poderá ensinar aos aliados do Planalto. Quem se der ao trabalho de visitar o site do Ministério da Justiça verá que o governo federal não atualiza os dados da Segurança Pública do país desde dezembro de 2005.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Não era da Difusora Acreana
Recebi ligação na tarde de hoje do colega Leônidas Badaró, diretor de jornalismo da Rádio Difusora Acreana. Ele explicou, a propósito do post aí abaixo, que o texto mencionado (Registro de casos de leishmaniose em Xapuri preocupa autoridades) não é da lavra da RDA.
Segundo Badaró, as informações do interior são enviadas em forma de áudio, e funcionários da Difusora transcrevem os textos e os repassam a diários locais. Ele alega que nesse caso a matéria, conforme reproduzida aqui, não pode ser atribuída à empresa de comunicação estatal.
Segundo Badaró, as informações do interior são enviadas em forma de áudio, e funcionários da Difusora transcrevem os textos e os repassam a diários locais. Ele alega que nesse caso a matéria, conforme reproduzida aqui, não pode ser atribuída à empresa de comunicação estatal.
Uma imagem vale por mil palavras vazias
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Impregnado pela ignorância
O texto abaixo é oriundo da Rádio Difusora Acreana e evidencia o nível da comunicação estatal. Para quem não quiser perder tempo com o desnecessário, basta visualizar o vacábulo "impregnado" que negritei três vezes conforme grafado no original e os períodos em itálico.
Aos mais atentos ficará pendente outra questão: se cortinados embebidos em veneno distribuídos na região de Xapuri pelo governo combatem a malária e a leishmaniose, por que a primeira recrudesceu e a segunda avança?
E pensar que redatores dessa estirpe lotam as redações acreanas e alguns são remunerados a partir dos impostos que pagamos. Graciliano Ramos, escritor genial e revisor rabugento, saberia qualificar esse tipo de gente: "Asnos!", disparava contra os autores de textos como o que vai reproduzido aqui.
Registro de casos de leishmaniose em Xapuri preocupa autoridades
O Governo do Estado distribuiu na zona rural do município de Xapuri 339 cortinados para cama e 123 mosquiteiros para rede nos seringais 2 Irmãos, Equador 1 e Mucuripe. Os mosquiteiros e cortinados são ipreguinados de venenos que além de impedir a entrada, ainda mata os mosquitos.
Os mosquiteiros foram comprados pelo Governo do Estado com recursos oriundos de emenda parlamentar individual do senador Tião Viana e se constitui em poderosa arma no controle da malária. No município a doença está controlada, o que está assustando é o alto índice de leishmaniose.
De acordo com o gerente de endemias do núcleo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Xapuri, Joaquim Vidal, os mosquiteiros e cortinados também combatem o mosquito da leishmaniose. O gerente disse que este ano, Xapuri teve apenas um caso de malária registrado em uma fazenda localizada às margens da BR-317.
Com relação a leishmaniose, Joaquim Vidal disse que até o mês passado tava em torno de 168 casos registrados da doença. “Isso já pode estar bem acima desse número, pois o índice é crescente no município, fato que preocupa as autoridades”, disse o gerente.
Joaquim Vidal disse ainda que aguarda mais mosquiteiros e cortinados ipreguinados para combater o vetor da leishmaniose, no município. Segundo ele posteriormente famílias de outras regiões ameaçadas pela leishmaniose também receberão cortinados.
Segundo Joaquim Vidal, a gerência de endemias do estado garantiu 5 mil mosquiteiros ipreguinados. De acordo com Vidal, foram entregues até o momento 462 mosquiteiros, porque a gerência só libera conforme o trabalhando realizado nas localidades.
Aos mais atentos ficará pendente outra questão: se cortinados embebidos em veneno distribuídos na região de Xapuri pelo governo combatem a malária e a leishmaniose, por que a primeira recrudesceu e a segunda avança?
E pensar que redatores dessa estirpe lotam as redações acreanas e alguns são remunerados a partir dos impostos que pagamos. Graciliano Ramos, escritor genial e revisor rabugento, saberia qualificar esse tipo de gente: "Asnos!", disparava contra os autores de textos como o que vai reproduzido aqui.
Registro de casos de leishmaniose em Xapuri preocupa autoridades
O Governo do Estado distribuiu na zona rural do município de Xapuri 339 cortinados para cama e 123 mosquiteiros para rede nos seringais 2 Irmãos, Equador 1 e Mucuripe. Os mosquiteiros e cortinados são ipreguinados de venenos que além de impedir a entrada, ainda mata os mosquitos.
Os mosquiteiros foram comprados pelo Governo do Estado com recursos oriundos de emenda parlamentar individual do senador Tião Viana e se constitui em poderosa arma no controle da malária. No município a doença está controlada, o que está assustando é o alto índice de leishmaniose.
De acordo com o gerente de endemias do núcleo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Xapuri, Joaquim Vidal, os mosquiteiros e cortinados também combatem o mosquito da leishmaniose. O gerente disse que este ano, Xapuri teve apenas um caso de malária registrado em uma fazenda localizada às margens da BR-317.
Com relação a leishmaniose, Joaquim Vidal disse que até o mês passado tava em torno de 168 casos registrados da doença. “Isso já pode estar bem acima desse número, pois o índice é crescente no município, fato que preocupa as autoridades”, disse o gerente.
Joaquim Vidal disse ainda que aguarda mais mosquiteiros e cortinados ipreguinados para combater o vetor da leishmaniose, no município. Segundo ele posteriormente famílias de outras regiões ameaçadas pela leishmaniose também receberão cortinados.
Segundo Joaquim Vidal, a gerência de endemias do estado garantiu 5 mil mosquiteiros ipreguinados. De acordo com Vidal, foram entregues até o momento 462 mosquiteiros, porque a gerência só libera conforme o trabalhando realizado nas localidades.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Humano, demasiado humano
Costumo dizer que a ingratidão é a mãe de todos os defeitos. Nada pior que um ingrato em nossas vidas. E eles existem aos montes, atravancam nossos caminhos, tropeçam sobre nós a todo momento.
E o que dizer da mesquinhez? Nenhum sentimento é mais revelador da nossa triste condição humana. O homem é mesquinho por temperamento, e a intensidade de suas mesquinharias estará quase sempre associada à sua condição econômica. Um rico que se agasta por ninharias será, portanto, uma aberração da natureza.
A literatura eternizou esse sentimento em personagens como a agiota Alyona Ivanova, de Crime e Castigo, de Dostoyevski. O romance, escrito em russo e publicado em 1867, é uma novela psicológica sobre a culpa. Raskolnikov, um jovem estudante que deve a Alyona Ivanova, acaba por assassiná-la ante a idéia de que a velha não passa de um verme humano e que matá-la seria um serviço para a raça humana.
Sempre que penso na mesquinhez, me lembro do romance de Dostoyevski. E a figura de Alyona me remete a uma senhora de quem fui inquilino, e que arredondava para mais os centavos da conta do aluguel e da luz. Rica proprietária de imóveis, a velha chorava miséria como se fosse ainda mais pobre que eu. E apenas me fazia rir com sua mania de me subtrair alguns centavos todos os meses.
Vivia mal, a velha senhora. Vestia-se com molambos, comia marmitas, não assinava a carteira profissional das empregadas - sempre avara, doente e apegada aos tostões.
Morreu de velhice, ao contrário da personagem de Crime e Castigo. Mas como Alyona, levou a vida como escrava do vil metal.
Nada, nada mais humano que a mesquinhez. E pouquíssimas coisas são tão risíveis neste mundo quanto sujeitos endinheirados a se passarem por pobretões.
E o que dizer da mesquinhez? Nenhum sentimento é mais revelador da nossa triste condição humana. O homem é mesquinho por temperamento, e a intensidade de suas mesquinharias estará quase sempre associada à sua condição econômica. Um rico que se agasta por ninharias será, portanto, uma aberração da natureza.
A literatura eternizou esse sentimento em personagens como a agiota Alyona Ivanova, de Crime e Castigo, de Dostoyevski. O romance, escrito em russo e publicado em 1867, é uma novela psicológica sobre a culpa. Raskolnikov, um jovem estudante que deve a Alyona Ivanova, acaba por assassiná-la ante a idéia de que a velha não passa de um verme humano e que matá-la seria um serviço para a raça humana.
Sempre que penso na mesquinhez, me lembro do romance de Dostoyevski. E a figura de Alyona me remete a uma senhora de quem fui inquilino, e que arredondava para mais os centavos da conta do aluguel e da luz. Rica proprietária de imóveis, a velha chorava miséria como se fosse ainda mais pobre que eu. E apenas me fazia rir com sua mania de me subtrair alguns centavos todos os meses.
Vivia mal, a velha senhora. Vestia-se com molambos, comia marmitas, não assinava a carteira profissional das empregadas - sempre avara, doente e apegada aos tostões.
Morreu de velhice, ao contrário da personagem de Crime e Castigo. Mas como Alyona, levou a vida como escrava do vil metal.
Nada, nada mais humano que a mesquinhez. E pouquíssimas coisas são tão risíveis neste mundo quanto sujeitos endinheirados a se passarem por pobretões.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Obrigado, deputado Luiz Calixto!
Por Antonio Stélio, jornalista
No meu tempo de militância estudantil participava de uma turma, em Ribeirão Preto, que tinha o sonho de justiça social alimentado pela injeção de metáforas poéticas.
Pela poesia rebelde, claro.
E, poeta que era, destacava-me não só pela produção literária pessoal, mas esbanjava no repertório. Apaixonado que era pela leitura, também recitava versos de grandes vates europeus.
Sempre em companhia de uma boa cerveja, evidentemente.
Dentre os versos que declamava amiúde estava um de Berthold Brecht - dramaturgo e poeta alemão -, muito na moda para os rebelados da década fatídica de setenta, que dizia:
- Há homens que lutam um dia, e são bons; há outros que lutam um ano e são melhores; existem também aqueles que lutam muitos anos, e são melhores ainda; porém, existem aqueles que lutam a vida inteira, e estes são imprescindíveis!
Muitos desses versos caíram em desuso ou até se tornaram piegas para a geração da parafernália eletrônica. Mas, as palavras de boas verves, os versos que ardem à queima-roupa jamais perdem o viço, a forca mística.
A palavra e o seu significado, afinal, foi o que mudou o mundo. Não foi a invenção da roda nem a descoberta do fogo. O que alavancou a história e fez a joça desse mundo se mover foi a descoberta da palavra.
Do poder da palavra sobre o homem.
Por isso, como cidadão acreano, como jornalista e observador do cenário político do Acre, não posso deixar de ofertar os versos de Brecht ao deputado Luiz Calixto, o último dos seringueiros-gladiadores que se posta contra a ignomínia e a desfaçatez dos lobos travestidos de cordeiros.
E ele ficou mais forte no limbo da luta.
Sempre se manteve firme na peleja. E pagando um preço que somente ele pode aquilatar. O que enfrentou - e ainda enfrenta - revela a alma de um lutador e o espírito de um acreano que honra a memória de nossos antepassados.
O deputado Luiz Calixto, como bom cabrito, não berra.
Eis um sujeito que honra a calça que veste.
Luiz Calixto talvez tenha sido a pessoa mais perseguida politicamente na última década em todo o Estado; ele teve seu telefone permanentemente grampeado; como parlamentar foi deveras monitorado, e até hoje se encontra vitimado pelo ódio dos que se acham donos do Acre, inclusive da alma de toda a gente que o habita.
Mas ele resistiu a todas as intempéries.
Claro, sofreu. E também não deixou de sentir dor. Tornou-se estoico, no entanto, depois de calejado. Calixto não se rendeu nem caiu nas arapucas que lhe foram armadas. Prevaleceu sua sina de guerreiro guiado por sua convicção política. Prevaleceu o caráter do homem.
De um homem com vergonha na cara.
Por motivo alheio à minha vontade, não pude acompanhar o pleito deste ano. E agora que retornei convalescente entristeci-me com a sua não reeleição. Conforta-me, entretanto, a certeza de saber que Calixto, como um voraz animal político, vai dar um jeito de manter viva a sua tão necessária trincheira. Para a nossa sorte.
Por isso não me escuso em dizer: obrigado, Calixto.
Você será sempre imprescindível.
No meu tempo de militância estudantil participava de uma turma, em Ribeirão Preto, que tinha o sonho de justiça social alimentado pela injeção de metáforas poéticas.
Pela poesia rebelde, claro.
E, poeta que era, destacava-me não só pela produção literária pessoal, mas esbanjava no repertório. Apaixonado que era pela leitura, também recitava versos de grandes vates europeus.
Sempre em companhia de uma boa cerveja, evidentemente.
Dentre os versos que declamava amiúde estava um de Berthold Brecht - dramaturgo e poeta alemão -, muito na moda para os rebelados da década fatídica de setenta, que dizia:
- Há homens que lutam um dia, e são bons; há outros que lutam um ano e são melhores; existem também aqueles que lutam muitos anos, e são melhores ainda; porém, existem aqueles que lutam a vida inteira, e estes são imprescindíveis!
Muitos desses versos caíram em desuso ou até se tornaram piegas para a geração da parafernália eletrônica. Mas, as palavras de boas verves, os versos que ardem à queima-roupa jamais perdem o viço, a forca mística.
A palavra e o seu significado, afinal, foi o que mudou o mundo. Não foi a invenção da roda nem a descoberta do fogo. O que alavancou a história e fez a joça desse mundo se mover foi a descoberta da palavra.
Do poder da palavra sobre o homem.
Por isso, como cidadão acreano, como jornalista e observador do cenário político do Acre, não posso deixar de ofertar os versos de Brecht ao deputado Luiz Calixto, o último dos seringueiros-gladiadores que se posta contra a ignomínia e a desfaçatez dos lobos travestidos de cordeiros.
E ele ficou mais forte no limbo da luta.
Sempre se manteve firme na peleja. E pagando um preço que somente ele pode aquilatar. O que enfrentou - e ainda enfrenta - revela a alma de um lutador e o espírito de um acreano que honra a memória de nossos antepassados.
O deputado Luiz Calixto, como bom cabrito, não berra.
Eis um sujeito que honra a calça que veste.
Luiz Calixto talvez tenha sido a pessoa mais perseguida politicamente na última década em todo o Estado; ele teve seu telefone permanentemente grampeado; como parlamentar foi deveras monitorado, e até hoje se encontra vitimado pelo ódio dos que se acham donos do Acre, inclusive da alma de toda a gente que o habita.
Mas ele resistiu a todas as intempéries.
Claro, sofreu. E também não deixou de sentir dor. Tornou-se estoico, no entanto, depois de calejado. Calixto não se rendeu nem caiu nas arapucas que lhe foram armadas. Prevaleceu sua sina de guerreiro guiado por sua convicção política. Prevaleceu o caráter do homem.
De um homem com vergonha na cara.
Por motivo alheio à minha vontade, não pude acompanhar o pleito deste ano. E agora que retornei convalescente entristeci-me com a sua não reeleição. Conforta-me, entretanto, a certeza de saber que Calixto, como um voraz animal político, vai dar um jeito de manter viva a sua tão necessária trincheira. Para a nossa sorte.
Por isso não me escuso em dizer: obrigado, Calixto.
Você será sempre imprescindível.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
PARTIDO DA SEGURANÇA PÚBLICA E CIDADANIA – PSPC
Recebo a seguinte mensagem em forma de comentário no blog:
PARTIDO DA SEGURANÇA PÚBLICA E CIDADANIA – PSPC
Caro colega,
Sou Tenente QOPMA da PMDF, estamos criando o Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC) e já concluímos nosso Estatuto e o Programa do Partido. Estamos formando a Comissão Executiva Nacional Provisória e precisamos de vocês para formamos as comissões Estaduais e Municipais. O Partido nasce para lutar em defesa dos Policiais de todo Brasil,precisamos eleger uma Grande bancada no Congresso Nacional, bem como nos Estados, para que os chefes dos Executivos se vejam obrigados a negociar conosco, quando precisarem aprovar qualquer projeto, aí sim nós poderemos dar as cartas.
Nós da PMDF melhoramos muito o nosso salário e as condições de trabalho, porque ao longo anos elegemos vários parlamentares e com isso pudemos exigir dos Governantes melhorias para nossa Corporação e conseguimos. Nós da Segurança Pública somos a maior força política do País e vamos nos unir para levar as melhorias conseguidas pela PMDF para todas corporações, sem distinção de instituição ou Estado.
Precisamos montar as comissões nos Estados e Municípios, precisamos filiar nossos parentes, precisamos de 500 mil assinaturas de apoio em todo País(qualquer pessoa pode assinar seu apoio,inclusive Militares), agora para filiação, militares não podem, mas os parentes sim. Ajude-nos meu amigo (a), passando esta msg para quantas pessoas vc puder, estou a sua disposição para que possamos fortalecer esse movimento, meu fone em Brasília (61) 8403 8799, na próxima semana o site do partido ( http://www.pspcbrasil.com.br ) entrará no ar com modelos do Estatuto e Programa do Partido. Vamos apresentar aos Brasileiros o mais eficiente e audacioso Projeto de Segurança Pública jamais visto no País, que terá como base "A EDUCAÇÃO"
- VAMOS LUTAR PELA VALORIZAÇÃO E O RESPEITO AO POLICIAL.
- POLICIAL TEM QUE RECEBER SALÁRIO DIGNO.
- SEGURANÇA É QUALIDADE DE VIDA.
- JUNTOS SEREMOS FORTES.
TEN FARIAS
(Assim que receber essa mensagem de o retorno pelo fone ou pelo email, essa é nossa oportunidade de vencermos, conto com vocês para montarmos nosso diretório aí no seu Estado e nos Municípios).
PARTIDO DA SEGURANÇA PÚBLICA E CIDADANIA – PSPC
Caro colega,
Sou Tenente QOPMA da PMDF, estamos criando o Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC) e já concluímos nosso Estatuto e o Programa do Partido. Estamos formando a Comissão Executiva Nacional Provisória e precisamos de vocês para formamos as comissões Estaduais e Municipais. O Partido nasce para lutar em defesa dos Policiais de todo Brasil,precisamos eleger uma Grande bancada no Congresso Nacional, bem como nos Estados, para que os chefes dos Executivos se vejam obrigados a negociar conosco, quando precisarem aprovar qualquer projeto, aí sim nós poderemos dar as cartas.
Nós da PMDF melhoramos muito o nosso salário e as condições de trabalho, porque ao longo anos elegemos vários parlamentares e com isso pudemos exigir dos Governantes melhorias para nossa Corporação e conseguimos. Nós da Segurança Pública somos a maior força política do País e vamos nos unir para levar as melhorias conseguidas pela PMDF para todas corporações, sem distinção de instituição ou Estado.
Precisamos montar as comissões nos Estados e Municípios, precisamos filiar nossos parentes, precisamos de 500 mil assinaturas de apoio em todo País(qualquer pessoa pode assinar seu apoio,inclusive Militares), agora para filiação, militares não podem, mas os parentes sim. Ajude-nos meu amigo (a), passando esta msg para quantas pessoas vc puder, estou a sua disposição para que possamos fortalecer esse movimento, meu fone em Brasília (61) 8403 8799, na próxima semana o site do partido ( http://www.pspcbrasil.com.br ) entrará no ar com modelos do Estatuto e Programa do Partido. Vamos apresentar aos Brasileiros o mais eficiente e audacioso Projeto de Segurança Pública jamais visto no País, que terá como base "A EDUCAÇÃO"
- VAMOS LUTAR PELA VALORIZAÇÃO E O RESPEITO AO POLICIAL.
- POLICIAL TEM QUE RECEBER SALÁRIO DIGNO.
- SEGURANÇA É QUALIDADE DE VIDA.
- JUNTOS SEREMOS FORTES.
TEN FARIAS
(Assim que receber essa mensagem de o retorno pelo fone ou pelo email, essa é nossa oportunidade de vencermos, conto com vocês para montarmos nosso diretório aí no seu Estado e nos Municípios).
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Se eu fosse o Tiririca
Por Gilberto Dimenstein, da Folha
Nunca, em toda a sua história, um país acompanhou tão atentamente uma redação, como ocorreu agora com o Tiririca, obrigado a provar que sabe ler e escrever. Só o fato de ter de fazer esse teste já demonstra que ele esteve muito longe do ensino. Ele teria uma chance agora de fazer um lance de marketing maravilhoso e, ao mesmo tempo, ajudar o país - e sem o menor esforço.
Se eu fosse o Tiririca, eu daria um lição a todos os que debocham (e com razão são muitos) e faria da cobrança por uma educação melhor uma plataforma permanente. Começaria reconhecendo que a vida não lhe deu as condições necessárias para estudar, mas sabe de sua importância. Teve até sorte de se virar bem como palhaço, mas é uma ínfima minoria. Montaria uma assessoria capaz de acompanhar números, analisar projetos em andamento e, quem sabe, até propor soluções. Pediria ajuda a entidades como Unicef, Unesco, Todos pela Educação, para embasar suas propostas. Todos, posso garantir, teriam prazer em ajudar se tivessem a segurança de que não se trata, digamos, de uma palhaçada.
Com sua capacidade de comunicação com as camadas mais pobres, seria um belo e produtivo exemplo.
O leitor, a essa altura, deve estar achando que, com essas ideia, eu devo ser uma espécie de Tiririca sem graça. Talvez.
Mas, provavelmente, a educação só será realmente vital em nossa nação quando não elegermos Tiriricas. Ou, se elegermos, pudermos vê-los fazendo coisas sérias. Nada pode ser mais sério para alguém acusado de analfabeto do que defender a educação.
Nunca, em toda a sua história, um país acompanhou tão atentamente uma redação, como ocorreu agora com o Tiririca, obrigado a provar que sabe ler e escrever. Só o fato de ter de fazer esse teste já demonstra que ele esteve muito longe do ensino. Ele teria uma chance agora de fazer um lance de marketing maravilhoso e, ao mesmo tempo, ajudar o país - e sem o menor esforço.
Se eu fosse o Tiririca, eu daria um lição a todos os que debocham (e com razão são muitos) e faria da cobrança por uma educação melhor uma plataforma permanente. Começaria reconhecendo que a vida não lhe deu as condições necessárias para estudar, mas sabe de sua importância. Teve até sorte de se virar bem como palhaço, mas é uma ínfima minoria. Montaria uma assessoria capaz de acompanhar números, analisar projetos em andamento e, quem sabe, até propor soluções. Pediria ajuda a entidades como Unicef, Unesco, Todos pela Educação, para embasar suas propostas. Todos, posso garantir, teriam prazer em ajudar se tivessem a segurança de que não se trata, digamos, de uma palhaçada.
Com sua capacidade de comunicação com as camadas mais pobres, seria um belo e produtivo exemplo.
O leitor, a essa altura, deve estar achando que, com essas ideia, eu devo ser uma espécie de Tiririca sem graça. Talvez.
Mas, provavelmente, a educação só será realmente vital em nossa nação quando não elegermos Tiriricas. Ou, se elegermos, pudermos vê-los fazendo coisas sérias. Nada pode ser mais sério para alguém acusado de analfabeto do que defender a educação.
O Acre que eles fingem não existir
Dramática a matéria do programa Conexão Repórter, exibida ontem (quinta-feira) sobre a venda do “oxi” na capital acreana. Roberto Cabrini e equipe mostraram como nossas fronteiras são vulneráveis ao comércio de drogas ilícitas e de que forma o oxi, uma droga pior que o crack, está destruindo a vida de milhares de acreanos.
E pensar que em 2006 o programa do então candidato à Prsidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) alertou o país para a vulnerabilidade das fronteiras acreanas, e a reação da Frente Popular do Acre foi uma chorumela eleitoreira.
Cabrini revelou como o subdelegado Eduardo Padilha, de Assis Brasil, deplora a estrutura da Polícia Civil no município. Ameaçado de morte, Padilha falou sobre os pontos em que os traficantes peruanos embarcam as drogas em batelões que as fazem chegar à capital acreana. Detalhe revelado pelo delegado: as polícias Civil e Federal não possuem um barco sequer para patrulhar a região.
O programa completo pode ser visto pela internet, clicando aqui.
E pensar que em 2006 o programa do então candidato à Prsidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) alertou o país para a vulnerabilidade das fronteiras acreanas, e a reação da Frente Popular do Acre foi uma chorumela eleitoreira.
Cabrini revelou como o subdelegado Eduardo Padilha, de Assis Brasil, deplora a estrutura da Polícia Civil no município. Ameaçado de morte, Padilha falou sobre os pontos em que os traficantes peruanos embarcam as drogas em batelões que as fazem chegar à capital acreana. Detalhe revelado pelo delegado: as polícias Civil e Federal não possuem um barco sequer para patrulhar a região.
O programa completo pode ser visto pela internet, clicando aqui.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Perguntinhas filosóficas
Leio artigo escrito pelo ex-deputado federal Marcos Afonso em seu blog sobre a Frente Popular do Acre. O idealizador de uma sociedade de filosofia que se reúne aos sábados usa Descartes para falar de política.
Marcos Afonso faz três perguntinhas ao final do artigo (íntegra aqui).
De onde viemos?
Aonde chegamos?
Para onde (sic) iremos?
Alguém aí quer responder?
Marcos Afonso faz três perguntinhas ao final do artigo (íntegra aqui).
De onde viemos?
Aonde chegamos?
Para onde (sic) iremos?
Alguém aí quer responder?
Agora, eles só falam em dinheiro!
Para Dilma, salário de ministro está defasado e dificulta preenchimento do cargo
Da Folha
Em visita à Coreia do Sul, a presidente eleita, Dilma Rousseff, disse que, se não houver aumento salarial no Executivo, "não vamos ter ministros no Brasil", mas se recusou a falar sobre eventuais reajustes nas remunerações do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
"Nessa história [aumento do salário do Legislativo vinculado a um aumento para o de presidente], eu sou a última a saber. Agora, de fato alguma coisa vai ter de ser feita em relação ao salário dos ministros. Porque, caso contrário, nós não vamos ter ministros no Brasil. É muito defasado em relação ao mercado", afirmou, em rápida entrevista a jornalistas brasileiros no saguão do hotel onde está hospedada.
Íntegra aqui.
Comento
Dona Dilma acha que o povo brasileiro é idiota - e tem razão! Enquanto os partidos da base aliada se estapeiam para abocanhar o maior número de ministérios no novo governo, ela afiança que o país não terá ministros se não houver aumento. É muita desfaçatez.
Não é por outro motivo que essa gente sonha com a volta da CPMF. Sem ela fica difícil ampliar a cascata de mordomias que eles criticaram a vida inteira e que agora usufruem sem o mínimo pudor.
Da Folha
Em visita à Coreia do Sul, a presidente eleita, Dilma Rousseff, disse que, se não houver aumento salarial no Executivo, "não vamos ter ministros no Brasil", mas se recusou a falar sobre eventuais reajustes nas remunerações do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
"Nessa história [aumento do salário do Legislativo vinculado a um aumento para o de presidente], eu sou a última a saber. Agora, de fato alguma coisa vai ter de ser feita em relação ao salário dos ministros. Porque, caso contrário, nós não vamos ter ministros no Brasil. É muito defasado em relação ao mercado", afirmou, em rápida entrevista a jornalistas brasileiros no saguão do hotel onde está hospedada.
Íntegra aqui.
Comento
Dona Dilma acha que o povo brasileiro é idiota - e tem razão! Enquanto os partidos da base aliada se estapeiam para abocanhar o maior número de ministérios no novo governo, ela afiança que o país não terá ministros se não houver aumento. É muita desfaçatez.
Não é por outro motivo que essa gente sonha com a volta da CPMF. Sem ela fica difícil ampliar a cascata de mordomias que eles criticaram a vida inteira e que agora usufruem sem o mínimo pudor.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
O fenômeno das borboletas
Por Mariana Teles
Desde o fim da semana passada, o céu da capital acreana está decorado por uma revoada de borboletas. Populares admiram e contestam a razão do fenômeno no céu acreano. A resposta é que essa grande quantidade de borboletas está em migração.
A borboleta, quando completa sua metamorfose, tende a voar para longe, tendo em vista que seu ciclo de vida é curto. Pesquisas com o monitoramento do vôo das borboletas definiram classificação em dois tipos: o vôo rápido, em linha reta, no qual a borboleta se desloca em velocidade nas rotas migratórias e o vôo lento, em voltas e círculos, com o propósito de encontrar alimentos, locais para depósito dos ovos e futura hibernação.
Conclui-se que o que está acontecendo aqui é uma migração de borboletas. No Acre, costuma-se ver os paná-paná (coletivo de borboletas) em beira de rios. Todavia, ainda assim o fenômeno é tido como incomum pela população. “Eu nunca tinha visto tantas borboletas no céu antes”, afirma o comerciante Inácio Neres. “Nada mais lindo do que poder ver que o céu está cheio de borboletas voando para o mesmo rumo”, comenta a empresária Fernanda Flores.
O técnico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente Jesus Rodrigues explica que em locais que tem as quatro estações bem definidas é mais nítida a migração delas no fim do outono. Mas no Acre, em que cada temporada não é tão clara, a migração está acontecendo nessa época, porque nesse ano está havendo um longo período com altas temperaturas.
As mudanças climáticas provocam alterações no habitat e elas migram para locais que tenham clima mais ameno. A bióloga Mavi Souza conta que essa não é a primeira vez que ocorre esse fenômeno – ele aconteceu também em 2005, que foi um ano de grande seca.
As mudanças globais já são nítidas até em um bioma como a Amazônia e um fenômeno que é tão bonito, é também um alerta.
Desde o fim da semana passada, o céu da capital acreana está decorado por uma revoada de borboletas. Populares admiram e contestam a razão do fenômeno no céu acreano. A resposta é que essa grande quantidade de borboletas está em migração.
A borboleta, quando completa sua metamorfose, tende a voar para longe, tendo em vista que seu ciclo de vida é curto. Pesquisas com o monitoramento do vôo das borboletas definiram classificação em dois tipos: o vôo rápido, em linha reta, no qual a borboleta se desloca em velocidade nas rotas migratórias e o vôo lento, em voltas e círculos, com o propósito de encontrar alimentos, locais para depósito dos ovos e futura hibernação.
Conclui-se que o que está acontecendo aqui é uma migração de borboletas. No Acre, costuma-se ver os paná-paná (coletivo de borboletas) em beira de rios. Todavia, ainda assim o fenômeno é tido como incomum pela população. “Eu nunca tinha visto tantas borboletas no céu antes”, afirma o comerciante Inácio Neres. “Nada mais lindo do que poder ver que o céu está cheio de borboletas voando para o mesmo rumo”, comenta a empresária Fernanda Flores.
O técnico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente Jesus Rodrigues explica que em locais que tem as quatro estações bem definidas é mais nítida a migração delas no fim do outono. Mas no Acre, em que cada temporada não é tão clara, a migração está acontecendo nessa época, porque nesse ano está havendo um longo período com altas temperaturas.
As mudanças climáticas provocam alterações no habitat e elas migram para locais que tenham clima mais ameno. A bióloga Mavi Souza conta que essa não é a primeira vez que ocorre esse fenômeno – ele aconteceu também em 2005, que foi um ano de grande seca.
As mudanças globais já são nítidas até em um bioma como a Amazônia e um fenômeno que é tão bonito, é também um alerta.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Boçalidade sem limites
“Quando há crise nos países ricos não tem ninguém dando palpites de como resolverem o problema. Então, eu estou dando um palpite: façam como se faz no Brasil que as coisas ficam mais fáceis.”
Do presidente Lula, o cara, ao referir-se à declaração de Barack Obama, segundo a qual "o que é bom para os Estados Unidos é bom para o mundo".
Do presidente Lula, o cara, ao referir-se à declaração de Barack Obama, segundo a qual "o que é bom para os Estados Unidos é bom para o mundo".
Começou a sacanagem
Para Lula, aumento dos salários do Congresso e de Dilma é 'justo'
Da Folha
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que é "justo" e "necessário" o reajuste dos salários do Executivo e do Legislativo.
Lula argumentou que o fim da legislatura é o momento certo de aprovar aumento de salários.
O presidente lembrou de episódio que ocorreu quando foi eleito em 2002, ano em que o Congresso reajustou seus vencimentos e desconsiderou a Presidência da República. Irritado, afirmou que foi vítima de "sacanagem".
Leia mais aqui.
Da Folha
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que é "justo" e "necessário" o reajuste dos salários do Executivo e do Legislativo.
Lula argumentou que o fim da legislatura é o momento certo de aprovar aumento de salários.
O presidente lembrou de episódio que ocorreu quando foi eleito em 2002, ano em que o Congresso reajustou seus vencimentos e desconsiderou a Presidência da República. Irritado, afirmou que foi vítima de "sacanagem".
Leia mais aqui.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Lições a Lula
Entrevistado pela revista Veja (edição do dia 3), Fernando Henrique Cardoso é perguntado se de fato existe rivalidade entre ele e o presidente Lula. Resposta de FHC:
"Da minha parte, garanto que não. Da do Lula, parece existir tal rivalidade. Não sei por que ele insiste tanto em comparar-se a mim. Nessa última campanha, por exemplo, falaram o diabo do meu governo, embora eu não fosse candidato. E eu não tenho direito de defesa, veja só! O Lula não precisava de nada disso. Para mostrar o que fez, ele não tem necessidade de tentar desfazer as conquistas do outro. Até porque ele deu continuidade a políticas do meu governo e acrescentou aspectos positivos a elas. O Lula, por exemplo, manejou bem o timão durante a última crise econômica, mas não foi ele quem estabilizou o país. Ele também não criou os programas sociais, mas os expandiu. Fez a sua parte? Fez. Então, por que tentar cancelar o passado e dizer que o Brasil nasceu no seu governo? O Lula não necessita disso como político. O que me leva a pensar que, de fato, ele tem um problema de ordem psicológica em relação a mim..."
Concluo
Não apenas Lula tem problemas de ordem psicológica em relação a FHC como os petralhas em geral parecem ter somatizado alguns traumas incuráveis sobre o tema. Oly Duarte, atual assessor de comunicação da Prefeitura de Rio Branco, certa feita me desafiou com algo do tipo: "Lula é o maior líder político do Brasil. Quem é Fernando Henrique Cardoso perto dele?".
Minha resposta calou o petralhinha: "É aquele que derrotou Lula duas vezes consecutivas na disputa pela Presidência da República, e ambas no primeiro turno".
"Da minha parte, garanto que não. Da do Lula, parece existir tal rivalidade. Não sei por que ele insiste tanto em comparar-se a mim. Nessa última campanha, por exemplo, falaram o diabo do meu governo, embora eu não fosse candidato. E eu não tenho direito de defesa, veja só! O Lula não precisava de nada disso. Para mostrar o que fez, ele não tem necessidade de tentar desfazer as conquistas do outro. Até porque ele deu continuidade a políticas do meu governo e acrescentou aspectos positivos a elas. O Lula, por exemplo, manejou bem o timão durante a última crise econômica, mas não foi ele quem estabilizou o país. Ele também não criou os programas sociais, mas os expandiu. Fez a sua parte? Fez. Então, por que tentar cancelar o passado e dizer que o Brasil nasceu no seu governo? O Lula não necessita disso como político. O que me leva a pensar que, de fato, ele tem um problema de ordem psicológica em relação a mim..."
Concluo
Não apenas Lula tem problemas de ordem psicológica em relação a FHC como os petralhas em geral parecem ter somatizado alguns traumas incuráveis sobre o tema. Oly Duarte, atual assessor de comunicação da Prefeitura de Rio Branco, certa feita me desafiou com algo do tipo: "Lula é o maior líder político do Brasil. Quem é Fernando Henrique Cardoso perto dele?".
Minha resposta calou o petralhinha: "É aquele que derrotou Lula duas vezes consecutivas na disputa pela Presidência da República, e ambas no primeiro turno".
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Petralha poderosa
Da Folha
No ranking que elegeu as 68 pessoas mais poderosas dentre os 6,8 bilhões de habitantes do planeta, a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT), ocupa a 16ª posição.
No ranking da "Forbes", divulgado na última quarta-feira, Dilma está à frente de personalidades que incluem o presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, na 17ª posição, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que está na 19ª posição, e da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que ocupa a 20ª posição.
(...)
O presidente chinês, Hu Jintao lidera o ranking, seguido do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2º lugar. Além dos chefes de Estado, o ranking ainda colocou o líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden como a 57ª pessoa mais poderosa do mundo. Osama é seguido pelo magnata industrial brasileiro, Eike Batista, que está na 58ª posição.
No ranking que elegeu as 68 pessoas mais poderosas dentre os 6,8 bilhões de habitantes do planeta, a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT), ocupa a 16ª posição.
No ranking da "Forbes", divulgado na última quarta-feira, Dilma está à frente de personalidades que incluem o presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, na 17ª posição, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que está na 19ª posição, e da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que ocupa a 20ª posição.
(...)
O presidente chinês, Hu Jintao lidera o ranking, seguido do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2º lugar. Além dos chefes de Estado, o ranking ainda colocou o líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden como a 57ª pessoa mais poderosa do mundo. Osama é seguido pelo magnata industrial brasileiro, Eike Batista, que está na 58ª posição.
Ah, eles se entendem - e como!
José Sarney (PMDB), o maior batedor de carteira da história, segundo o neo-companheiro Fernando Collor de Mello, é agora uma espécie de porta-voz da presidente Dilma Rousseff (PT). O presidente do Senado disse nesta quinta-feira que Dilma, a pedidos, pretende conceder aumento significativo do salário mínimo.
Segundo Sarney, a petralha eleita vai fazer de tudo para aumentar "substancialmente" o valor do mínimo.
O salário será tão bom que os companheiros e seus apaninguados deveriam sobreviver com um a cada mês - e nada mais que isso.
Veja aqui como a política pode ser a suprema expressão do achincalhe.
Segundo Sarney, a petralha eleita vai fazer de tudo para aumentar "substancialmente" o valor do mínimo.
O salário será tão bom que os companheiros e seus apaninguados deveriam sobreviver com um a cada mês - e nada mais que isso.
Veja aqui como a política pode ser a suprema expressão do achincalhe.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Muito honrado
Este blogueiro está todo prosa. A Escola Leôncio de Carvalho fará uma feira literária no dia 3 de dezembro e sou um dos autores homenageados. O professor Gleisson Moura ligou me convidando para um bate-papo com o grupo de alunos encarregados de apresentar meus textos no evento. Moura leciona a disciplina Língua Portuguesa e conhece as crônicas que escrevi na revista Outraspalavras, já extinta. Ele também citou o romance Amazônia dos Brabos.
Nosso encontro será na próxima quarta-feira. A escola fica na Rodovia AC-40, após o Parque Chico Mendes.
O convite é uma deferência e tanto a quem, ao longo de duas décadas, vem dedicando tempo e suor a uma atividade que não visa senão a satisfação pessoal.
Nosso encontro será na próxima quarta-feira. A escola fica na Rodovia AC-40, após o Parque Chico Mendes.
O convite é uma deferência e tanto a quem, ao longo de duas décadas, vem dedicando tempo e suor a uma atividade que não visa senão a satisfação pessoal.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Mais uma do jornalismo tupiniquim
A matéria da Rede Amazônica de televisão mostrava um grupo de franceses em visita à capital de Roraima para exibição de um documentário sobre a Amazônia. E o repórter tascou a seguinte pérola: "Fulano de tal explicou o objetivo do projeto em um português que não precisa de tradução".
Lindo, não é mesmo? Pelo visto, o repórter é que está precisando de um bom tradutor.
Lindo, não é mesmo? Pelo visto, o repórter é que está precisando de um bom tradutor.
Jornalismo à Edir Macedo
É insuportável assistir ao jornal da Record, do bispo da Igreja Universal Edir Macedo, quando o noticiário fala sobre Dilma Rousseff. Agora há pouco a reportagem, depois de tudo que se falou sobre a petralha, abordava as mudanças de visual que Dilma sofreu ao longo da campanha eleitoral. E a repórter perguntou, cândida, se o novo corte de Dilma vai virar moda entre as brasileiras.
Para o bem do Brasil, espero sinceramente que não.
Para o bem do Brasil, espero sinceramente que não.
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