A assessoria de imprensa da Prefeitura de Rio Branco mandou publicar release nos jornais sobre o aumento da tarifa do transporte público. Como aconteceu no início do primeiro mandato de Raimundo Angelim (PT), a linha de raciocínio do texto oficial segue a lógica sofística de quem acha que a ingenuidade alheia não tem o bom senso como limite. A alegação de que Angelim contrariou a aprovação do Conselho Municipal de Transporte (CMT) para uma tarifa de R$ 2,65, mandando refazer os cálculos e decidindo pelo valor de R$ 2,40 - como se fosse um heroi em meio à tunga -, é de irar até mesmo um monge capuchinho.
E a lengalenga de que hoje o trabalhador compromete 20,7% da renda salarial mínima com transporte, ao invés dos 27,1% do início da gestão de Angelim, não vai comover quem precisa desembolsar R$ 105 por mês para andar em veículos escassos e recauchutados.
Ah, e esqueceram de dizer no texto que o aumento médio da tarifa nas capitais do país foi de 5,52%, contra os quase 27% de Rio Branco.
Ainda assim eles querem nos convencer de sua benignidade. O problema é que o saco de bondades dos petralhas sempre nos reserva algum insuportável malefício.
O que mais me revolta não é apenas o preço cobrado, mas também o preço cobrado pela porcaria oferecida. É um preço absurdo e absolutamente desproporcional para uma cidadela como Rio Branco.
ResponderExcluirÉ comum a todos os petistas depreciar a capacidade intelectual dos governados.
Tudo o que eles fazem é "bom, bonito e nobre".
2012 está aí.