segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A voz do vento

De repente, não mais que de repente
Você largou minha mão, tão decidida,
E eu com uma dor mais que pungente
chorei a confirmação de sua partida.

Agora sei: o que nos dói nas despedidas
É compreender que se foi tão imprudente
Ao revelar de forma desmedida
O amor que se movia vorazmente

E eu que tanto cri na sua doçura
Sequer atinei aos seus rompantes
De afastar de si minha ternura

Chamei teu nome noite adentro
Na ânsia de rever os dois amantes
Mas em resposta só ouvi a voz do vento

4 comentários:

  1. Belíssima poesia...

    Pegou toco de novo my friend...Esquenta não, depois piora

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  2. Rapaz, onde você anda? Adorei a expressão "ganhar toco". Bem sugestiva. Vê se entra em contato, porra.

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  3. parabéns pela bela poesia, mas liga nao. depois piora.

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  4. Perdi o seu numero depois que me roubaram meu tel no "Bar das Primas". Alías vc devia ir tomar umas lá pra esquecer esta "ingrata". Meu tel continua o mesmo. Só não aguenta mais cobrir ALEAC. Só as vezes é que vale a pena.
    Espero que vc não leve ao pé da letra a idéia "sugestiva" de "pegar toco". Vai que gosta, hein...

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