domingo, 31 de janeiro de 2010

O doido da baladeira

Uma amiga que leu este blog foi logo elogiando a qualidade dos textos e a coragem de abordar certos assuntos. Mas como não tem papas na língua, resolveu criticar o enunciado do frontispício. “Vai parecer que você quer ser o doido da baladeira, o cara que briga com todo mundo”.

A conclusão, óbvio, não é de quem apenas leu a frase de Plutarco, como conhece algo da personalidade do blogueiro. Por vivermos em uma sociedade de cordeiros, os que de vez em quando se comportam como lobos costumam chamar a atenção – e quase sempre despertar antipatias.

Já fui qualificado de brigão, ranzinza e intransigente por defender idéias com a veemência com que nelas acredito. E do mesmo modo que faço isso, sou capaz de mudar de opinião perante argumentos mais convincentes que os meus. Além do mais, só me compreendem a exaltação frente a determinados assuntos os capazes de defender com vigor as próprias convicções.

A frase de Plutarco é retórica, já que o autor guerreou senão com as idéias, que possuía em profusão como provam os mais de 200 livros que escreveu.

Brandir uma espada, no caso, é usar a inteligência e o conhecimento para equiparar-se aos mais ricos e poderosos. Coisa que a maioria não faz, antes pelo complexo de cordeiro que carrega vida afora, que por excesso de ignorância ou burrice.

Mas o mais bacana nessa história toda é que a espada de Plutarco não apenas o livrou de uma vida de submissão aos mais poderosos, como o elevou à condição de igual entre eles.

Um comentário:

  1. Caríssimo,Que Seja Um Amazônida dos Brabos!!!! De 'Doido da Baladeira' Voçê Não Tem Nada!!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkk Mais Sucesso além do Que já é Visível. Grande Abraço, JOANA D'ARC

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