Dentro da noite que me rodeia
negra como um poço de lado a lado
eu agradeço aos deuses que existem
pela minha alma indomável
Nas garras cruéis da circunstância
eu não tremo ou me desespero
E sob os duros golpes da sorte
minha cabeça sangra, mas não se curva
Além deste lugar de raiva e choro
paira apenas o horror da sombra.
E ainda assim a ameaça do tempo
vai me encontrar e deve me achar destemido
Não importa se o portão é estreito
não importa o tamanho do castigo.
Eu sou dono do meu destino
eu sou capitão de minha alma
Extraído do filme Invictus, com Morgan Freeman no papel de Nelson Mandela. O poema é atribuído ao ex-presidente sul-africano, que o teria escrito para suportar os 27 anos de prisão por sua luta contra o apartheid. Imperdível.
Leitor assíduo do seu blog, gostaria de fazer uma pequena correção com relação ao Poema "INVICTUS", ele não foi escrito por Mandela, o autor real é William Ernest Henley, nascido em Gloucester, Inglaterra, em 23 de agosto de 1849. Este belo poema de William Henley, realizado em 1875, é o que moveu Nelson Mandela durante os 27 anos em que passou na prisão, enquanto vigia o regime de divisão racial do Apartheid, na África do Sul. Este poema também dá o nome ao filme de Clint Eastwood, Invictus, que reconstitui um belo momento da história recente da África do Sul. Vide maiores informações nos links:
ResponderExcluirhttp://www.cineplayers.com/comentario.php?id=22318
http://www.casadacultura.org/Literatura/Poesia/g97_ingles/invictus_william_henley.html
Um abraço, continue escrevendo esse blog, ele faz parte dos meus favoritos.
Eduardo de Souza.
Muito obrigado pela informação, Eduardo. Fiz a postagem na esperança de que algum leitor mais culto lançasse luz sobre a autoria do poema. E agradeço também o fato de vc me ter colocado entre seus favoritos.
ResponderExcluirForte abraço.