O Partido dos Trabalhadores é uma máquina de arrecadar dinheiro. Matéria da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (versão online apenas para assinantes), sob o título “Lula dobra criação de cargos de confiança no 2º mandato”, mostra como a sigla abastece seus cofres.
Segundo a reportagem, desde 2007 a criação mensal de novos postos companheiros saltou de 23,8 para 54.
Lula herdou a máquina federal com 19.943 cargos de confiança de livre nomeação. Após seis anos o total chega a 23 mil.
O que a oposição aponta como aparelhamento do Estado, a companheirada chama de “reorganização interna dos órgãos de governo”.
Mas a verdadeira razão do inchaço da folha de pagamento parece estar (a conclusão é minha) numa determinação do Superior Tribunal Eleitoral (STF). Em 2006 o órgão proibiu a contribuição partidária de parte dos ocupantes dos cargos de confiança.
Pela decisão, os ordenadores de despesa foram impedidos de continuar enchendo os embornais do PT. Com isso, ainda segundo a matéria, o partido levou um “tombo” de R$ 200 mil em sua arrecadação mensal.
As novas nomeações, porém, devem compensar as perdas. Afinal, dinheiro é bom e os petralhas gostam.
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