domingo, 7 de fevereiro de 2010

O Brasil não é Venezuela - por enquanto

Em política não existem coincidências. A fala de Lula na sexta-feira (5) reproduzida pelo jornal Folha de S. Paulo na edição de ontem é muito parecida com o que escreveu Jorge Viana em artigo publicado durante as comemorações de 30 anos do PT do Acre.

Vejamos um trecho da matéria da Folha:

“Ao inaugurar uma fábrica estatal de semicondutores ontem [sexta-feira] em Porto Alegre, o presidente Lula fez uma defesa enfática do papel do Estado na economia e de um governo "com bala na agulha" para atuar onde a iniciativa privada falhou.

‘Foi o fracasso do sistema financeiro internacional que fez ressurgir o Estado como o único capaz de salvar a economia da crise [de 2008]’, disse".

Agora vejamos um trecho do artigo do ex-governador Jorge Viana, no qual ele defende exatamente a mesma coisa:

"Recentemente, até os mercados mais refratários às intervenções de Estado fizeram um reconhecimento global à política, pedindo aos políticos solução para a crise mundial criada pelos próprios mercados".

Bem parecido, não é mesmo? Tão parecidos que dão a impressão de ter saído da mesma boca. E a conclusão é óbvia: essa gente por enquanto quer mais Estado na economia para mais tarde poder colocar toda a economia dentro do Estado, como fizeram os comunistas do Leste Europeu, o louco Fidel em Cuba e como tentam fazer Evo Imorales na Bolívia e Chávez na Venezuela.

A se concretizar esse projeto estatizante, chegará o dia em que eles entrarão porta adentro de nossas casas para ocupá-las em definitivo, como já fazem os vândalos do MST em muitas áreas produtivas do país.

3 comentários:

  1. Meu caro Archibaldo,

    Por favor avise a esses senhores,que esse período de total intevenção do Estado na economia ficou lá naquele período conhecido como Mercantilismo.

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  2. Meu caro Archibaldo,

    Faça um favor ao presidente e seus asseclas,recomende a leitura de "Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações",de Adam Smith.Será um bom começo...

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  3. Quem não sabe que eles têm discursos prontos pra tudo, falam a mesma língua e recitam a mesma poesia...

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