sábado, 22 de maio de 2010

No, no, no. Yes, yes, yes

EM NOVA YORK, DILMA SE IRRITA E "DEMITE" TRADUTORA

Ana Flor, da Folha Online

Problemas com uma tradutora na coletiva de imprensa irritaram nesta sexta-feira a pré-candidata petista em Nova York. Dilma Rousseff chegou a chamar a tradutora de "minha santa".

Dilma, que preferiu falar em português, chegou a elogiar o primeiro tradutor. A partir da metade da entrevista, a tradução ficou por conta da angolana Marísia Lauré.

Perguntada sobre o delicado tema da autonomia do Banco Central, Dilma falou da "autonomia operacional" do órgão. Lauré esqueceu uma das palavras e Dilma completou, em inglês: "operational autonomy". Em seguida, repreendeu a tradutora. "Eu peço para você traduzir literalmente, porque é complicado [o tema]".

Dilma passou a falar sobre privatizações e as empresas que acredita que deviam permanecer públicas, como Petrobras, Eletrobras, as do setor elétrico e bancos públicos. A tradutora esperou que a convidada concluísse a frase para traduzir. Ao final, Dilma conferiu com a platéia: "Não faltou [o trecho] da Petrobrás?".

Na frase seguinte, Dilma ouviu o início da tradução e, achando que havia mais um erro, interrompeu Lauré. "No, no, no. Yes, yes, yes", emendou, ao se dar conta de que a frase traduzida estava correta e arrancando risos da platéia.

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2 comentários:

  1. Tradutora? Pra que? Pensei que a "doutora" sabia inglês, pelo menos, mais um ignorante no poder... Deus me livre...

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  2. Nielsen O. M. Braga25 de maio de 2010 às 11:40

    Zé Dirceu, 'Mula', Dilma e cia. devem saber bem o 'corrupted english'. É o único inglês praticado pelos homens e mulheres dos mensalões, mensalinhos e dólares embutidos em cuecas e sabe-se Deus mais onde... Urgh, and I learned English to listen to this beautiful idiom being mistreated by the main government authorities... (e eu que aprendi inglês prá ouvir este belo idioma ser maltratado pelas principais autoridades governamentais...)

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