quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Perguntinhas filosóficas

Leio artigo escrito pelo ex-deputado federal Marcos Afonso em seu blog sobre a Frente Popular do Acre. O idealizador de uma sociedade de filosofia que se reúne aos sábados usa Descartes para falar de política.

Marcos Afonso faz três perguntinhas ao final do artigo (íntegra aqui).

De onde viemos?

Aonde chegamos?

Para onde (sic) iremos?


Alguém aí quer responder?

4 comentários:

  1. Imagina a quantidade de excremento pseudo-intelectual que deve produzir essa tal sociedade de "filosofia"...

    Descartes pra política é realmente uma "grande" sacada. Pra quê estudar Tocqueville, Locke, David Hume, Arendt, Voltaire, Thoureau, Smith? É muito cômodo e dá muito trabalho.

    Para Marcos Afonso e sua "sociedade" de "intelequituais", mais fácil analisar politicamente o "cogito ergo sum" cartesiano e as 3 perguntinhas clichês de toda boa "Filosofia" à luz dos esquerdo-petistas da laia dele;

    Olha a afirmação do "filósofo": "Nós ganhamos. A Frente Popular vai para sua quarta etapa. Asseguramos a continuidade do processo democrático progressista no Acre. E isso é o fundamental."

    Processo DEMOCRÁTICO PROGRESSISTA! HAHAHA!

    Não dá vontade de mandar irem pra aquele lugar?

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  2. De palestra motivacional fundamentada em filosofia ele é ótimo! Eu mesmo assisti a duas e saí delas pisando em pétalas e vendo fadas por todos lados... Pena que depois a vida voltou a ser madastra apesar de suas palavras lindas e slides de encher os olhos de emoção, p/ mim a vida é realidade 100% do dia, mas sei lá, vai ver eu que sou chato, né? Há quem goste disso (palestras motivacionais) e de filosofia eu até seria afeito se não tivesse outras preocupaçõ0es vãs na opinião de M. Afonso (coisas como sobrevivência, manutenção de família, controle de despesas pessoais etc. etc.)

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  3. O "erudito" Cleomilton Filho poderia fazer a gentileza de dividir um pouco de sapiência com os pobres mortais e nos porporcionar momentos de sabedoria com "tratados" sobre política. Como sugestão, poderia dialogar inicialmente com o pensamento greco-romano ( não se prenda somente aos socráticos), dialogar com a perspectiva humanista do século XVI,principalmente com Thomas Morus e e Erasmo, com os iluministas do XVIII e, finalmente com os filososfos do XIX (Hegel, Nietzsche, Marx..). Mas por favor caro sábio, não seja tão complexo. Tem cada uma....

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  4. Maurício, para ser um "erudito" me faltam décadas de estudo. Certamente nunca o serei, pois faltam-me a coragem e paixão necessárias. Mas você, com certeza, deve ser um sábio e tanto, tendo em vista sua proposta de fazer um apanhado histórico de filosofia na dimensão citada e se propor a dialogar profundamente sobre todas as suas fases.

    Quem sou eu, né?

    Do Morus só li "Utopia", não gosto dos autores utópicos. Sou um distópico incorrigível (Você deveria estudar os autores distópicos, principalmente Orwell, e entender que tipo de "processo democrático progressista" a FPA implanta no Acre).

    Do Roterdã li somente o "Elogio", obrigatório e interessante.

    Já quanto a Hegel, Nietzsche e Marx, me garanto perfeitamente - conheço-os bem. Você, petista que deve ser, não deve saber nada de Nietzsche, ou simplesmente nada entendeu do que tentou ler.

    Entretanto, você vai me perdoar, não vou querer dialogar com você. Não gosto de trocar ideias com gente que não pensa como eu (sou muito antipático e inflexível, além de não acreditar em 'troca de ideias'), muito menos com entusiastas de "filosofia politizada".

    Você me entende, né, caro Maurício?

    Saudações.

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