sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Acre que eles fingem não existir

Dramática a matéria do programa Conexão Repórter, exibida ontem (quinta-feira) sobre a venda do “oxi” na capital acreana. Roberto Cabrini e equipe mostraram como nossas fronteiras são vulneráveis ao comércio de drogas ilícitas e de que forma o oxi, uma droga pior que o crack, está destruindo a vida de milhares de acreanos.

E pensar que em 2006 o programa do então candidato à Prsidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) alertou o país para a vulnerabilidade das fronteiras acreanas, e a reação da Frente Popular do Acre foi uma chorumela eleitoreira.

Cabrini revelou como o subdelegado Eduardo Padilha, de Assis Brasil, deplora a estrutura da Polícia Civil no município. Ameaçado de morte, Padilha falou sobre os pontos em que os traficantes peruanos embarcam as drogas em batelões que as fazem chegar à capital acreana. Detalhe revelado pelo delegado: as polícias Civil e Federal não possuem um barco sequer para patrulhar a região.

O programa completo pode ser visto pela internet, clicando aqui.

2 comentários:

  1. Xerife da Floresta do Medo16 de novembro de 2010 às 16:43

    No interior do Estado onde emissoras de TV nacionais nunca ousam adentrar e fazer reportagens realmente sérias e em formam de denúncia, a coisa tá muitíssimo pior... Crianças de 11, 12 e 13 anos consomem sua droguinha diária e depois aprontam horrores em escolas, prédios públicos e praças, às vezes curtem o 'barato' à luz do dia pra quem quiser ver...

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  2. Essa é a única maneira do Brasil e todo o Estado do Acre, saber a real situação que encontra-se esse estado, onde a criminalidade só aumenta cada vez mais, devido a grande quantidade de drogas que entra pelas fronteiras do Peru e Bolívia, como mostrou o programa Conexão Repórter.

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