Leio na Folha Online que a senadora acreana Marina Silva desaprova a chapa puro-sangue do PSDB, com José Serra no papel principal e Aécio Neves de coadjuvante. A hipótese tem sido aventada depois que as pesquisas mostraram a ministra Dilma Rousseff (PT) encostada no governador paulista.
Marina rechaça a idéia de que a dobradinha é garantia de vitória. "Se eu considerasse essa chapa imbatível, não seria candidata", disse.
Estranho essa mania de dar pitaco no arranjo alheio. Marina Silva repete o que se vê no Acre, quando o pequeno príncipe dos petralhas sai por aí a afirmar que a oposição entra em campo com time reserva. Se a chapa Serra-Aécio não preocupasse a acreana, a melhor estratégia seria calar-se sobre a composição. Mas como vê a possibilidade de continuar achatada na corrida presidencial, com 8% de intenção de voto, o lamento de Marina soa compreensível.
Ninguém alardeia os erros do adversário se este, uma vez avisado, terá tempo de corrigi-los, não é mesmo? Ou haveria alguém da oposição capaz de zombar da Frente Popular se ela resolvesse ir de Cabide como candidato ao governo?
O que Marina parece almejar com essa lengalenga é o posto que os tucanos insistem em oferecer ao governador de Minas.
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