segunda-feira, 15 de março de 2010

Quando a pena espanca a língua

Se tivesse o mesmo cuidado em preservar a língua portuguesa como tem em controlar o conteúdo dos jornais, o governo estadual trataria de oferecer uns cursinhos de capacitação ao seu time de redatores. Nesta segunda-feira as redações receberam um release sobre a inauguração da Escola Jovem Boa União, assinado por Pollyana Dourado, da Secretaria de Estado de Educação, que diz o seguinte:

"Possibilitar o acesso à educação aos moradores de periferias e municípios com maiores dificuldades de locomoção tem sido um dos desafios e avanços na educação do Acre nos últimos 10 anos". Leia a íntegra do texto aqui.

Suponho que esses municípios com dificuldade de locomoção poderiam integrar aquele programa de distribuição de muletas e cadeiras de rodas do senador Tião Viana.

E arrisco dizer que, a continuar escrevendo desse jeito, Pollyana Dourado, a exemplo da colega Tatiana Campos, será forte concorrente ao Chalub Leite 2010.

4 comentários:

  1. "Possibilitar o acesso à educação aos moradores de periferias e municípios com maiores dificuldades de locomoção"... Como perguntar não ofende,então pergunto:a dificuldade de locomoção dos municípios,reside em que órgão locomotor? Resolve com muleta ou com cadeira de rodas? Respondo:Com qualquer um,o senador Tião,tem a solução.URGENTE!!!!!!!!Augusto Nunes,vamos indicar Pollyana Dourado, Tatiana Campos,como fortíssimas concorrentes ao HOMEM SEM VISÃO do mês de Março.

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  2. Ai,que tristeza,meu Deus!A pena espanca a língua e quem paga pelo linchamento,somos nós.Estava certo Rui Barbosa,quando escreveu:"O escritor curto em idéias e fatos será, naturalmente, um autor de idéias curtas, assim como de um sujeito de escasso miolo na cachola, de uma cabeça de coco velado, não se poderá esperar senão breves análises e chochas tolices". ( A Imprensa e o Dever da Verdade)

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  3. meu amigo, vc ñ viu foi nada dessa turma ainda. essa tatiana é aquela da Holaria e da vacina contra febre aftosa nos humanos?

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  4. Felizes seríamos nós se o "PROBREMA" deste governo residisse apenas no atropelo ao vernáculo. O problema está na matemática, no erro e na manipulação dos números do erário.

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